Além disso, os especialistas analistas esperam um ROE (retorno sobre o patrimônio) considerado ‘saudável’ de 21,9%.
“Apesar da desaceleração geral dos empréstimos ao setor, acreditamos que o Itaú e o Banco do Brasil estão melhor posicionados para expandir suas carteiras de empréstimos, dada a exposição de alta renda e rural, respectivamente, bem como as tendências de melhor qualidade nos nos seus ativos”, diz o Goldman Sachs.,
“Também prevemos crescimento ainda saudável da receita líquida de juros, enquanto as taxas podem expandir 6% no trimestre (+3% no comparativo anual)”, completa.
Os analistas destacam que o segmento rural – a grande ‘âncora’ do banco – deve seguir crescendo na base anual, dado que os dados divulgados até agosto pelo Banco Central mostram que empréstimos rurais saltaram 21% na base anual.
“A qualidade dos ativos provavelmente permanecem sob controle, embora os NPL (crédito não produtivo) das empresas possam aumentar”, observa o Goldman Sachs.
XP espera aumento de dividendos do Banco do Brasil em 2024
Segundo projeções dos analistas da XP, o BBAS3 deve beirar um patamar de 10% em dividend yield (DY) no ano de 2024.