Para a casa, a rentabilidade (ROE) também se manteve consistente em níveis elevados, superando consideravelmente o desempenho de seus pares.
Ainda de acordo com a Genial, o resultado do 4T23 do Itaú foi beneficiado por um bom desempenho da receita líquida de juros (NII) e receita de tarifas, acrescido de uma redução no custo de crédito. Além disso, a casa começou a enxergar uma melhor tendência nos indicadores de inadimplência, apresentando uma melhora trimestral e anual, impulsionado pelo segmento de pessoa física.
“Do lado negativo, a carteira de crédito não cresceu (+0,1% a/a), tanto em pessoa física quanto em pessoa jurídica, ficando abaixo do guidance de 2023”, disseram os analistas Eduardo Nishio, Wagner Biondo e Felipe Oller.
Junto com o resultado financeiro, o Itaú anunciou também um novo pagamento de dividendos no valor de R$ 1,125 por ação. Com essa distribuição, o banco totalizará R$ 21,5 bilhões em dividendos e juros sobre capital próprio (JCP) em 2023, o que representa um payout de quase 60% para o ano. “Nossas expectativas são de um payout similar para 2024”, refletiu a Genial, que tem recomendação de ‘compra’ para os papéis do Itaú, com preço-alvo a R$ 40,60, potencial de valorização de 21,7%.
“Na nossa avaliação, as ações do Itaú ainda negociam com valuation atrativo, com um P/L de 8,2x para 2024 e um P/VP de 1,7x em 2024″, completam.
Projeções do Itaú para 2024
Como todo começo de ano, o maior banco da América Latina anunciou as projeções para 2024 do Itaú. A carteira de crédito total deve crescer entre 6,5% e 9,5%. A margem com clientes do Itaú, por outro lado, deve registrar elevação de 4,5% e 7,5%.