A queda nas vendas levou a General Motors a adequar seu quadro de empregados, diz o telegrama. “Por isso, comunicamos que a empresa decidiu pela rescisão do seu contrato de trabalho”, continua o comunicado recebido pelos trabalhadores.

Empresa não divulgou número de demitidos. Dentre os desligados estão funcionários que estavam em layoff, diz o sindicato. O layoff é a suspensão temporária do contrato de trabalho ou a redução da jornada de trabalho do empregado.

Sindicato diz que foi pego de surpresa pelas demissões. A entidade convocou uma assembleia para este domingo (22) e diz que “exigirá ações emergenciais do governo Lula para reverter os cortes na General Motors”.

O sindicato quer o cancelamento das demissões e a reintegração dos funcionários. As demissões quebram acordo firmado com a empresa, diz a entidade. Pelo acordo, a GM não realizaria demissões ou adotaria outras ações sem prévia negociação com o sindicato, o que foi descumprido.

Acordo de layoff previa estabilidade de emprego. O sindicato também diz que, pelo acordo de layoff firmado em junho com a companhia, todos os operários da planta de São José deveriam ter estabilidade no emprego durante a suspensão de contratos. Cerca de 1.200 trabalhadores entraram em layoff em julho.

O que diz a GM

A General Motors diz que as demissões vieram após várias outras tentativas de atender às necessidades das fábricas. Dentre as medidas adotadas estão layoff, férias coletivas, days off e proposta de um programa de desligamento voluntário.

Fonte: UOL