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A manhã desta quarta-feira (17) começa com a divulgação do IGP-10, o índice de inflação geral medido pela FGV entre os dias 10 de cada mês. O resultado mostrou deflação maior do que previsto, de 1,53% —a estimativa era de -1,25%. Dados de inflação mais baixa encorajam as expectativas de cortes de juros sendo antecipados.

Hoje, ainda teremos os dados das vendas no varejo referente a março. Os números vão mostrar também como está o ânimo dos consumidores nesse setor.

O presidente do BC, Roberto Campos Neto, participa de evento às 9h15. Os investidores continuam céticos sobre a possibilidade de corte na Selic, a taxa de juros básica do país, no curto prazo.

Na Câmara, se arrasta a votação do arcabouço fiscal. Hoje, deputados devem votar regime de urgência para o texto, que será colocado em votação daqui uma semana.

As bolsas na Europa amanhecem mistas enquanto os mercados futuros nos EUA sinalizam leve alta para o dia. A maior preocupação é o teto da dívida norte-americana, que está sendo negociada pelo presidente Joe Biden com o Congresso. A negociação com o presidente da Câmara deve ocorrer ainda nesta quarta.

A agenda econômica dos EUA ainda traz a divulgação a dados referentes ao mercado imobiliário. O setor vem passando por um desaquecimento nos últimos meses e pode afetar o mercado em suas preocupações sobre uma recessão mais forte.

Na Ásia, os mercados chineses foram os que mais caíram. A queda reforça a tese de que a recuperação econômica na China foi interrompida.

Um dos dados que assustou foi a taxa de desemprego entre os mais jovens. O índice alcançou patamar histórico de alta, aos 20,4%, indicando dificuldade do mercado em absorver novos trabalhadores.

No Japão dados locais do PIB ajudaram o mercado a subir. O crescimento anualizado foi de 1,6%, vindo acima do esperado, que era de 0,8%.

Do lado das commodities, os preços tentam se recuperar em meio a expectativas mistas dos investidores.

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Veja como foi o fechamento de dólar, euro e Bolsa na terça (16):

Dólar: +1,12%, R$ 4,943
Euro: +1%, R$ 5,369
B3 (Ibovespa): -0,77%, 108.193,68 pontos

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Fonte: UOL