Neste contexto, acrescentou Adorni, “o governo deve arbitrar entre as partes e fixar um salário mínimo”, algo que o presidente Javier Milei havia inicialmente rejeitado.

O valor foi estabelecido em 180.000 pesos para fevereiro (US$ 204 na taxa oficial de câmbio, ou R$ 1.007), o que representa um aumento de 15% em relação aos 156.000 pesos atuais, e 202.800 pesos para março (US$ 230, ou R$ 1.136), um aumento de 30% em relação ao valor atual.

Em comparação com o salário mínimo brasileiro, que está fixado em R$ 1.412 em 2024, o valor argentino é menor.

A pobreza atinge 57% da população da Argentina, segundo estudo do Observatório da Dívida Social da Universidade Católica Argentina, divulgado no último fim de semana. Esta é a cifra mais alta de pobreza registrada por esta medição privada nos últimos 22 anos.

Desde o último ajuste salarial em dezembro, a inflação foi de 25,5% naquele mês e de 20,6% em janeiro, totalizando uma inflação interanual de 254%.

O sindicato ferroviário planeja uma greve nacional na quarta-feira, a federação dos trabalhadores da Saúde convocou outra greve na quinta-feira e quatro sindicatos de professores anunciaram medidas semelhantes para o início das aulas, entre a próxima semana e a seguinte.

Fonte: UOL