Índices futuros americanos operam próximo da estabilidade. As atenções estão voltadas para a divulgação do índice de preços ao produtor (PPI) e dos dados de vendas no varejo de agosto. Ontem foi divulgada a inflação ao consumidor (CPI), com alta de 0,6%, puxada pelos preços da gasolina. Por ora, prevalecem as expectativas de manutenção dos juros na próxima reunião do Fed (Federal Reserve, o Banco Central dos EUA), nos dias 19 e 20.
Bolsas europeias operam sem direção única, à espera da decisão sobre os juros na Zona do Euro. Não há consenso sobre o anúncio do BCE (Banco Central Europeu): uma parte do mercado prevê nova alta de 0,25 ponto percentual, diante da inflação persistente, mas outros analistas apostam em manutenção dos juros para evitar uma recessão mais profunda. Também são aguardadas a fala da presidente do BCE, Christine Lagarde, e as novas projeções de inflação e crescimento para a região. Os dados econômicos dos EUA também devem repercutir no bloco.
Na Ásia, mercados fecham em alta, aliviados com os dados de inflação dos EUA. O índice Nikkei subiu 1,41% em Tóquio hoje, enquanto o sul-coreano Kospi avançou 1,51%. O Hang Seng teve alta de 0,21% em Hong Kong; o Taiex, de 1,36% em Taiwan. Na China, os resultados foram mistos: o Xangai Composto subiu 0,11%, mas o Shenzhen Composto recuou 0,64%. Ainda hoje saem indicadores sobre a indústria e varejo chineses. Mais cedo, o PBoC (Banco do Povo da China) anunciou que vai reduzir o montante de depósitos que bancos locais precisam separar como reservas, de forma a manter a liquidez em níveis “razoáveis”. O PBoC também vai reduzir a RRR (Taxa de Compulsório Bancário) em 0,25 ponto a partir de 15 de setembro. As medidas são mais uma tentativa de impulsionar a economia.
Preços do petróleo sobem, após ligeira queda na véspera. Hoje os mercados voltaram a se concentrar nas expectativas de uma oferta restrita de petróleo em todo o mundo para o resto do ano. As cotações do minério de ferro na China também fecharam o dia com ganhos de mais de 0,8%, negociadas na Bolsa de Dalian por cerca de 863,5 iuanes (US$ 118).
Casas Bahia levanta R$ 623 milhões com ofertas de ações. O papel foi vendido a R$ 0,80. O valor representa um desconto de 27,9% sobre fechamento do dia anterior. Se o bônus de subscrição for exercido, a oferta de ações alcançará R$ 1,1 bilhão. O Grupo Casas Bahia, novo nome da Via, abriu prazo para que acionistas desistam da oferta pública de ações e de bônus de subscrição anunciada no último dia 5, após a S&P rebaixar o rating da companhia de “brAA-” para “brA-“.
Justiça suspende processo do Bradesco contra a Americanas. A varejista comunicou que a Justiça aceitou seu pedido e suspendeu a ação movida pelo Bradesco por suspeita em perícia da Kroll. O banco diz que nenhum plano de recuperação judicial da Americanas foi oficialmente submetido para apreciação em AGC (Assembleia Geral de Credores) e que tem total interesse no sucesso da Americanas.