Além das fatias significativas detidas pelas instituições citadas acima, é natural que muitos fundos de investimento também apliquem na Vale, tendo em vista que ela é a empresa com maior participação e peso no Ibovespa. Alguns, aliás, possuem apenas papéis da mineradora em seu portfólio. É o caso do Carteira Ativa II FIA, da Funcef, com cerca de R$ 1,5 bilhão investidos na mineradora, maior valor entre todos os fundos.

O segundo da lista, Caixa FMP FGTS Vale II, vai na mesma linha, assim como o Caixa FIA Vale do Rio Doce, terceiro fundo com maior participação na mineradora. Além de terem em comum o investimento apenas nos papéis Vale, esses três fundos têm uma outra semelhança: todos são geridos pela Caixa. O Carteira Ativa II FIA, por exemplo, é o fundo de pensão que gerencia a previdência dos funcionários do banco, enquanto os outros dois são voltados para o público geral. Juntos, eles investem mais de R$ 2,8 bilhões na Vale.

“O Caixa FIA Vale do Rio Doce, por exemplo, é um fundo da Caixa para pessoas físicas. Um fundo monotemático que investe só naquela ação. O Caixa FMP FGTS Vale II tem a mesma estratégia e foi criado em 2002, quando pessoas puderam direcionar parte do seu FGTS para ações da Vale, algo parecido com o que aconteceu recentemente com a Eletrobras”, afirma Vitor Duarte.

Vale: um dos fundos tem US$ 609 mi investidos na mineradora

O Singular FIA, da Fundação Cesp, é o quarto fundo de maior participação na Vale, com cerca de R$ 609 milhões investidos nos papéis da companhia. O portfólio do fundo é 91% composto por ações da mineradora, e o restante é aplicado na holding Litela Participações (LTLA3B).

O FIA Alvorada, outro fundo de pensão dos funcionários da Caixa, completa o top 5 com cerca de R$ 553 milhões investidos na Vale. Esse é o único da lista com um portfólio mais diversificado, que conta também com ações da Petrobras (PETR4), Eletrobras (ELET3), B3 (B3SA3), Banco do Brasil (BBSA3), Itaú (ITUB4) e Bradesco (BBDC4), por exemplo.

Fonte: UOL