Futuros americanos operam em queda, à espera dos dados de inflação ao consumidor (CPI). Faltando uma semana para a reunião de política monetária do Fed (Federal Reserve, o Banco Central dos EUA), as perspectivas ainda são de manutenção dos juros. Por ora, o mercado acredita que o ciclo de cortes vai começar apenas em junho de 2024. Dependendo de como vier, o CPI pode dar indícios de como será o comportamento do Fed nas próximas reuniões e se teremos mais uma ou duas altas nos juros ainda neste ano.

Bolsas europeias também caem, em meio às incertezas sobre os juros na Zona do Euro. A maior parte do mercado aposta que amanhã (14) o BCE (Banco Central Europeu) vai reajustar os juros em 0,25 ponto percentual, já que a inflação segue acima do esperado. No Reino Unido, onde a expectativa é de que os juros também subam 0,25 ponto na semana que vem, a economia recuou 0,5% em julho, mais que o dobro da projeção (-0,2%), impactada por greves no setor de educação e hospitais. A produção industrial na Zona do Euro em julho também caiu mais do que o esperado (-1,1% em relação a junho). Em relação ao mesmo mês do ano passado, a queda foi ainda maior, de 2,2%.

Na Ásia, mercados fecham com perdas, repercutindo dados de Coreia do Sul e Japão. A taxa de desemprego sul-coreana atingiu 2% em agosto, o índice mais baixo desde junho de 1999. Em contrapartida, a confiança empresarial no Japão caiu em setembro, de acordo com a sondagem Reuters Tankan. Os investidores também aguardam pela divulgação dos dados de inflação nos EUA. O índice Kospi, da Coreia do Sul, ficou praticamente estável, com queda de 0,07%, enquanto o japonês Nikkei recuou 0,21%. O Hang Seng de Hong Kong teve perda marginal de 0,09% — bem menor que as quedas dos chineses Xangai Composto (-0,45%) e Shenzhen Composto (-1,12%). A única exceção na Ásia foi o Taiex, que registrou ligeira alta de 0,05% em Taiwan.

Commodities continuam em alta, com destaque para os preços do petróleo. O movimento é puxado pelas expectativas de uma oferta global mais restrita e pelo receio de que problemas na oferta na Líbia superem preocupações de uma demanda mais lenta em países como a China. Além disso, o relatório publicado hoje (13) pela AIE (Agência Internacional de Energia) diz que os cortes da Arábia Saudita e de outros membros da Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) devem gerar um significativo déficit na oferta de petróleo no quarto trimestre. Segundo a AIE, os estoques globais da commodity atingiram em agosto o menor patamar em 13 meses.

Via agora vai se chamar Grupo Casas Bahia. A mudança, segundo informou a companhia, foi aprovada em assembleia. O novo código de negociação na B3, a Bolsa de Valores brasileira, passa a ser BHIA3 a partir de 20 de setembro. A empresa também anunciou um aumento de capital para até 3 bilhões de ações ordinárias.

Vale vai recorrer de multa milionária por Brumadinho (MG). A mineradora informou que adotará “medidas judiciais cabíveis” contra uma decisão da CGU (Controladoria Geral da União), que negou um recurso apresentado pela Vale contra uma multa de R$ 86,3 milhões por informações prestadas sobre o rompimento de uma barragem em Brumadinho (MG).

Fonte: UOL